terça-feira, 5 de julho de 2011

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► RESISTÊNCIA A INSULINA


A insulina é fundamental para o metabolismo da glicose, principalmente para o fígado, músculo e gordura. No fígado, age reduzindo a produção de glicose. No músculo, estimula a produção de glicogênio (energia de reserva), que se transformará em glicose durante os exercícios. No tecido adiposo, a insulina provoca a entrada de glicose na célula adiposa muito rapidamente, mais quando esta em excesso, reduz a liberação de gordura para ser queimada como energia, dificultando o emagrecimento.
O desequilíbrio entre os níveis de glicose e insulina no sangue é o principal fator desencadeante da Síndrome Metabólica e do diabete tipo 2. Recentes descobertas apontaram que poderiam existir alterações nos receptores de insulina localizados nas superfícies das células, que broqueavam a entrada de glicose nestas moléculas, mantendo o excesso de glicose circulando no sangue. E os alimentos que ingerimos têm ação direta nesse processo. A esta alteração dá-se o nome de resistência à insulina, um dos males decorrentes do estilo de vida moderno, regado a uma alimentação rica em carboidratos refinados e de alto índice glicêmico.

DESEQUILÍBRIO
Sabemos que a insulina possui duas funções básicas: distribuir a glicose que está na corrente sanguínea para as células (fornecer energia) e estocar o excesso de glicose na forma de depósitos de gordura (armazenar energia), para uma eventual "emergência".
O consumo abusivo de açucares (carboidratos), eleva os níveis de glicose no sangue que, por sua vez, estimulam a produção exagerada de insulina. Quando estes níveis superam as reais necessidades energéticas das células, elas reagem, criando um mecanismo que bloqueia a ação da insulina na superfície, impedindo, assim, que a glicose entre no interior das células sem glicose, a célula sofre em sua jornada. A mitocôndria deixa de funcionar, reduzindo a produção de energia. As funções celulares se deterioram e podem causar disfunção da estrutura. Se as células atingidas forem as musculares, abaixa energia gera redução da fibras musculares, que desaparecem, aderindo à fadiga. Se as células com resistência à insulina forem os adipócitos ou células gordurosas, o sofrimento destas células despertam uma reação de alarme, pois as citocinas inflamatórias passam a ser produzidas.
Portanto, todas as mudanças pertinentes ao estilo de vida e aos hábitos alimentares que puderem ser alterados visando reduzir a produção de insulina no organismo serão muito bem vindas! Entre elas, alguns cuidados à mesa.

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